Clique e assista ao trailer! |
O
cinema de qualidade é feito de filmes, atores e cenas em devida ordem, e esse
conjunto complexo e mágico muitas vezes se completa de tal forma que, de tempos
em tempos, surgem os clássicos que marcam gerações.
Talvez
seja o caso de Ben-Hur, de 1959, que marcou gerações e encantou público e
crítica. Para quem não assistiu o original, talvez ao menos já tenha ouvido
falar do clássico: um dos maiores filmes da história do cinema, vencedor de 11
Oscars nos anos 50. O famoso arrasa quarteirão de 1959.
E
talvez você também tenha ouvido falar de Rodrigo Santoro no papel de Jesus, na
nova versão lançada recentemente nos cinemas. A propósito, as atuações do ator
brasileiro no cinema internacional estão impressionando público e crítica. E no
clássico Ben-Hur, agora repaginado, não seria diferente...
Rodrigo
Santoro dá vida a um Jesus diferente, mais humano e pacífico, com uma mensagem
de fé e amor que extrapola a questão religiosa. Ponto para o novo filme! Sua
atuação, por si só, encanta e já merece respeito do público.
E
como demonstra o pôster oficial do filme, a já famosa cena da corrida de
quadrigas de cavalos de Ben-Hur volta agora em uma versão modernizada em 3D,
com muito mais ação e realismo que seu antecessor. Outro ponto positivo da nova
versão!
Mas,
deixando de lado as comparações, a nova versão de Ben-Hur não vem com o intuito
de competir com seu antecessor, mas sim dar novos ares para o clássico filme de
1959.
Trazendo
uma mensagem de amor e esperança contra o ódio e a guerra, que só geram mais
violência e problemas sociais, o novo Ben-Hur traz um elenco competente de
atores, com Rodrigo Santoro no papel de Jesus; Morgan Freeman como Ildarin; Pilou Asbæk como Pôncio Pilatos, em uma
versão nunca vista nos cinemas; a bela Nazanin Boniadi como Esther; Toby Kebbell como o antagonista Messala e Jack Huston No papel principal do
protagonista Judah Ben-Hur. Outro ponto para o elenco!
Sem
a gigantesca duração de seu antecessor, a nova versão do filme é mais econômica
com o espectador, e resume todo o enredo em pouco mais de duas horas de filme
com muita ação, surpresas e grandes reviravoltas épicas. Algumas cenas de
batalhas em campo deixam um pouco a desejar, mas compensam no realismo de outras
cenas de muita ação no mar e nas corridas de quadrigas.
Mesmo
com todas as suas qualidades, alguns pontos deixam a desejar: a questão do 3D
não influi tanto no resultado final, salvo por 3 ou 4 cenas com um leve toque
3D, podendo ser visto em 2D sem grandes diferenças.
Por
fim, o novo Ben-Hur é um filme família, que merece ser admirado, muito pela
atuação magistral de Rodrigo Santoro como Jesus, tanto por sua mensagem de fé e
esperança, sem ser religiosamente piegas, como muitos filmes similares.
Ben-Hur
certamente vale o ingresso, em 2D. Recomendo que assistam com olhos e coração
abertos para a principal mensagem do filme: da não violência, do perdão e da fé
acima de tudo, com toques de romance e aventura épica.
Por
Ricardo Brandes
#amigosdoadorocinema
2 comentários:
Eu assisti este filme original por volta de 1966/67. Foi fantástico, e olha para bater aquela produção, sei não.
Adalberto Day cientista social e pesquisador da história, em Blumenau.
Olá! Que bacana, Adalberto! Com certeza são duas versões muito diferentes da mesma história: O Ben-Hur de 1959 e o de 2016... A nova versão é mais reduzida e econômica, e aborda a história de Ben-Hur com outro enfoque!
Mas agradecemos seu comentário! Abraços ao amigo,
Ric Brandes
Postar um comentário