segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PAZ (Por Felipe Barth)



Mês passado ganhei um livro de uma amiga. Este livro é de poesias. Comentei sobre ele aqui, "Acordes Poéticos: Cartas, Poemas e Canções". Comecei a lê-lo no dia em que ganhei. Já no primeiro poema encontrei algo que me agradou. Citarei o que me deixou pensativo e depois conversaremos.

“A paz que parece estar longe de nossos olhos,
está o tempo todo dentro de nós mesmos.
(Basta encontrá-la)”


A paz está dentro de nós! Nós temos a paz, nós somos os donos da paz. Se por algum motivo esta paz que se encontra adormecida dentro de nós, não está exalando para o exterior, para o mundo, quer dizer que a culpa é nossa.
Nós somos os donos da paz, nós a possuímos, e isso quer dizer que nós somos responsáveis pela sociedade que temos. Da mesma forma que a paz está em nós, o amor está em nós. E tendo o amor dentro de nós, significa que a sociedade é nojenta porque nós a deixamos assim.
Se quisermos ter, verdadeiramente, a paz e o amor em nosso meio, precisamos encontrá-los dentro de nós, e mais que isso, precisamos libertá-los, deixá-los fugir de dentro de nossos porões “existenciais”, como diria o Prates.
Estou cansado! Cansado de ter que viver nesta sociedade hipócrita. Não entendeu? Não faz mal, apenas liberte a paz e o amor que habita o seu coração. Fazendo isso, não tenhamos dúvidas, viveremos melhor!

Escrito por Felipe Barth

Um comentário:

  1. A paz de nossos dias
    (Fabiana Lange)

    A paz de nossos dias,
    Está no silêncio que não fazemos,
    No irmão que não ajudamos.
    Na inocência da criança,
    Na experiência do idoso.

    A paz de hoje,
    Está nas pessoas que passam por nós,
    Que trazem uma lágrima no olhar
    Uma esperança no coração.

    A paz de nossos dias,
    Está no céu que não admiramos,
    E na terra que não damos valor.

    E a paz de hoje?
    Está naquela compreensão que não usamos,
    E no amor que não retribuímos.
    Está no calor de um abraço,
    Na brisa que levemente beija a face.

    A paz de nossos dias,
    Está na esperança que deixamos morrer,
    E na alma que espiritualmente não alimentamos.
    E na correria de nossos dias,

    A paz que parece estar longe de nossos olhos,
    Está o tempo todo
    Dentro de nós mesmos
    (Basta encontrá-la)

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    Poema do Livro Acordes Poéticos: Cartas, Poemas e Canções

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