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Ousadia e originalidade em cena: Sexo, drogas e... Boa sorte!
Depois de vários trabalhos que marcaram história no cinema, Deborah
Secco segue desafiando limites. Em mais um papel marcante, agora ela surge como
Judite, uma portadora do vírus HIV que é internada em uma clínica de
recuperação, onde acontece a história de Boa sorte.
A dupla de protagonistas Deborah Secco (Judite) e João (João Pedro Zappa) dão um show de interpretação e trabalham em sintonia
perfeita em seus exigentes papéis. Cantando, dançando e sofrendo seus dilemas
pessoais, suas vidas perdidas se unem em busca de um ideal amoroso.
Durante a estada na clínica, Judite conhece o jovem João, que sofre de
problemas comportamentais e acredita que pode ficar invisível, após beber
refrigerante com medicamentos faixa preta.
Com direção da estreante Carolina Jabor (Filha do cineasta Arnaldo Jabor),
o filme inspirado no conto de Jorge Furtado mostra uma sensibilidade única
no cinema brasileiro, ao tratar de questões como sexo, drogas, nudez e
sociedade, sem cair na mesmice. A inclusão de uma cena com animação e desenhos (graças
ao papel de Judite, que era artista) dá o tom de ousadia ao filme, ao quebrar
padrões no cinema nacional.
Além dos protagonistas, que dão seu show em cena, os coadjuvantes também
merecem destaque com atuações magníficas. Cássia Kis Magro, Fernanda Montenegro e Felipe Camargo também estão no filme em trabalhos dignos de elogios, mas Pablo Sanábio, no papel do risonho e inusitado Felipe, também rouba a cena dentro da clínica
em uma atuação marcante como colega de João.
Para quem deseja um filme ousado e surpreendente, sobre vidas comuns que se encontram, fica a dica. E Boa sorte ao cinema nacional!
Por Ricardo Brandes / Escritor
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