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“Década de 60. Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria, a muda Elisa (Sally Hawkins), zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate ela recorre ao melhor amigo Giles (Richard Jenkins) e à colega de turno Zelda (Octavia Spencer).”
Com
13 (merecidas) indicações ao Oscar 2018, A
forma da água vem para marcar história no cinema mundial. Mais um trabalho
genial do diretor Guillermo del
Toro, feito com todo o carinho para agradar em cheio seus fãs, merecendo
palmas e elogios!
A bela obra traz um grande elenco
e mistura romance, política, ecologia e sociedade em uma história magnífica: no
período da guerra fria, a zeladora Elisa (brilhantemente interpretada por Sally
Hawkins) trabalha para o governo. Difícil não se afeiçoar a vida e os dilemas
de Elisa, que em muitos momentos lembra a Amelie Poulain de Jean-Pierre Jeunet,
em uma versão muda, picante e muito mais realista.
Elisa acaba dividindo a cena
com suas companheiras de faxina, em um laboratório secreto. Lá, entre dramas e
dilemas, acaba se deparando com uma criatura fantástica. Por ser muda, a
zeladora consegue se comunicar com o monstro Sul Americano, criando fortes
laços que poderão mudar o seu mundo. E o de todos em sua volta.
Falando na criatura mágica, Guillermo del
Toro tornou-se um mestre em criar personagens especiais: a incrível
maquiagem, a interpretação de Doug Jones (Que também atou como o monstro do O labirinto de Fauno e o surfista
prateado do Quarteto fantástico), e
todas as características do homem-anfíbio cativam e provoca reações no público,
indo do choro ao riso, trazendo-o para dentro da ação.
Juntos, os protagonistas Elisa e
a criatura terão que lutar contra seres humanos mal intencionados, sedentos
pelo poder, e que não se importarão em matar ou destruir para vencer a corrida
espacial e conquistar o mundo nos anos 60.
Quem são os monstros de verdade?
E quem são os mocinhos? Entre o amor e a maldade, o filme trabalha todos os
seus aspectos em qualidade máxima: roteiro, fotografia, trilha sonora (com
direito a uma divertida melodia de Carmen Miranda!), elenco super afinado, direção,
temas de época, belas homenagens ao cinema, pintura e a música. Realmente
fantástico.
Quem assistir A forma da água poderá sentir-se dentro
da ação, com grandes momentos de romance, suspense e algumas cenas cômicas. Uma
obra que merece respeito, digna de todos os elogios recebidos de público e
crítica.
Uma grata surpresa para o cinema mundial, A forma da água é simplesmente Imperdível!
Por RicBrandes
2 comentários:
Acho que é um dos melhores filmes que vi. Michael Shannon fez um ótimo trabalho no filme. Eu vi que seu próximo projeto, Fahrenheit 451 o filme será lançado em breve. Acho que será ótimo! Adoro ler livros, cada um é diferente na narrativa e nos personagens, é bom que cada vez mais diretores e atores se aventurem a realizar filmes baseados em livros. Acho que Fahrenheit 451 sera excelente! Se tornou em uma das minhas histórias preferidas desde que li o livro, quando soube que seria adaptado a um filme, fiquei na dúvida se eu a desfrutaria tanto como na versão impressa. Acabo de ver o trailer da adaptação do livro, na verdade parece muito boa, li o livro faz um tempo, mas acho que terei que ler novamente, para não perder nenhum detalhe. Sera um dos melhores filmes de ficção cientifica, acho que é uma boa idéia fazer este tipo de adaptações cinematográficas.
Olá Ana! Agradeço seus comentários!
Realmente, é um grande filme. E merece todo o destaque!
RicBrandes
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