Novembro de 2015: Chega
ao fim mais uma saga de enorme sucesso nos cinemas: Jogos Vorazes: A Esperança - O Final, que vem para fechar a franquia literária de Suzanne Collins.
Cabe
citar que a trilogia literária acabou sendo dividida em quatro filmes: Os dois
primeiros geniais e muito elogiados pelo público e crítica, fizeram história na
sétima arte. Enquanto o terceiro filme, reflexivo e com pouca ação, veio somente
para gerar lucros e abrir espaço para a última parte em questão, gerando
críticas negativas entre os espectadores e críticos especializados.
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final surge assim com menos apoteose, em ritmo lento e arrastado.
A guerra se anuncia e domina a cena em mais de duas horas de luta e batalhas
ferozes entre rebeldes e a capital, focalizados na figura do Presidente Snow e o
símbolo dos insurgentes, Katniss Everdeen e a Presidente Alma Coin. Mas o amor
também se faz presente através do triângulo amoroso de Katniss,
Peeta e Gale, que provoca reflexões entre o trio e gargalhadas nos espectadores,
nas cenas mais intensas e marcantes do filme.
Katniss, Peeta e Gale |
A
guerra impera neste último filme, mas as questões familiares, amorosas e as
disputas de poder se tornam intensas e vão crescendo aos poucos, até os
momentos mais assustadores e sombrios, capazes de arrepiar os fãs mais
apaixonados.
Um
fato importante é a presença do personagem Plutarch Heavensbee, que tem grande
importância na saga como projetista dos Jogos Vorazes. A profundidade do
personagem mostra bem a questão do jogo político entre a capital e os rebeldes.
O personagem foi interpretado pelo ator Philip Seymour
Hoffman, falecido durante as gravações.
Plutarch Heavensbee / Philip Seymour Hoffman |
A questão da exibição
em 3D do filme (o único da franquia que utilizou essa tecnologia) parece
desnecessária, com poucas cenas de real importância para justificar o uso do
3D. Quem vê em exibição 2D não perde muita coisa.
Cabe relembrar aqui a
importância da saga Jogos Vorazes, destinada ao público jovem, ao tratar com
tanta propriedade da questão da guerra e das disputas de poder, das revoluções e
de todo o jogo político, que atravessam a fantasia e se confundem com o mundo
real. Afinal, no mundo de hoje, até que ponto as armas, bombas e exércitos em
guerra podem lutar e garantir a paz do
mundo? Até quando os seres humanos irão acreditar que a paz só será alcançada
através de armas e da violência? Para quem assiste a saga Jogos Vorazes, fica
claro que o mundo não precisa de ódio, de armas e guerras. Só precisamos lutar por um mundo unido, e em paz.
Ric Brandes (Foto: Fabi Lange Brandes / @oktoberBlog) |
Por Ricardo Brandes / Escritor
@oktoberblog
Um comentário:
foi muito bom mesmo... excelente crítica, adorei a foto de vc no bannner
te amo amore
meu peeta forever
beijokas
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